Peixes de Água Doce


JUNDIÁ (Rhamdia quelen)



jundia


Características  coloração acinzentada-escura, ventre branco. Alcança 40 cm de comprimento e 2 Kg de peso.
Habitat  rios com fundo arenoso, remansos de rios e próximo à boca do canal onde procura alimento.
Ocorrência  todo o Brasil
Hábitos  notrunos
Alimentação  carnívoro
Ameaças  poluição e destruição do habitat.

jurupensem

JURUPENSÉM (Sorubim lima)

Características  peixe de couro, tipo de bagre com corpo roliço, possui uma lista clara irregular que vai da cabeça à nadadeira caudal, o que lhe fortalece o alongamento. Sua cabeça também longa e achatada, de onde vem o nome de bico-de-pato, como também é conhecido. Boca arredondada, sendo o maxilar superior maior que a mandíbula. Os olhos estão localizados lateralmente. O dorso é marrom escuro, quase preto, passando a amarelado e depois esbranquiçado abaixo da linha   lateral.    As   nadadeiras  são  avermelhadas  ou


róseas. Espécie de médio porte, alcança cerca de 70 cm de comprimento total.
Habitat  poços abaixo das corredeiras
Ocorrência  bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Hábitos  realiza grandes migrações rio acima nos períodos de procriação.
Alimentação  carnívoro, alimentando-se de peixes e crustáceos.
Reprodução  pode formar grandes cardumes, que sobem os rios no final da época
seca e início da enchente, quando desova.
Ameaças  poluição e destruição do habitat.




JURUPOCA (Hemisorubim platyrhynchos)



jurupoca

        

Características  peixe de couro de médio porte, alcançando cerca de 60
cm de comprimento total e 3 kg. Apresenta a boca voltada para cima, o
que lhe proporciona uma aparência atípica se comparado a outros peixes
 de couro, pois a mandíbula é um pouco maior que o maxilar superior.
A coloração pode variar de castanho esverdeado para o amarelado,
e o ventre é branco.   Apresenta    manchas   pretas   ovaladas   de

tamanho variável alinhadas na extensão do corpo.
Freqüentemente, uma dessas manchas se localiza junto à base do lobo
superior da nadadeira caudal.
Habitat  na boca das lagoas, canais mais profundos dos rios e entre
a vegetação aquática que cresce nas margens.
Ocorrência  regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de
 São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Hábitos  é peixe de fundo
Alimentação  piscívora
Ameaças  muito procurado por sua carne saborosa.




lambari

LAMBARI (Astyanax bimaculatus)

Características  pequenos peixes de escama com coloração prateada com nadadeiras variando entre amarelo, vermelho e preto. Corpo alongado e um pouco comprimido. Alcançam até 15 cm de comprimento total. Também conhecido como piaba.
Habitat  rios, córregos, lagoas, represas etc.
Ocorrência  em todo o Brasil.
Hábitos  e xtremamente ligeiros
Alimentação  frutos, sementes, insetos, minhocas, ovas de outros peixes e muitos outros itens.


Predadores naturais  é base da alimentação de diversos peixes predadores.
Ameaças  muito apreciado pelo sabor de sua carne e como isca para outra espécies.




MANDI (Pimelodus maculatus)



mandi
Características peixe de couro de porte médio, chegando a alcançar 40 cm de comprimento e peso de até 3 Kg. Nadadeiras com manchas negras e pequenas. Possui esporões farpados nas nadadeiras peitorais e dorsal com muco tóxico. Corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. A cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente. Nadadeira adiposa é muito longa estendendo-se da base



da nadadeira dorsal até próxima á base da nadadeira caudal.
O primeiro raio das nadadeiras dorsal e peitorais é transformado
em um espinho pungente. Os barbilhões maxilares ultrapassam a
metade do corpo. A coloração é parda na região dorsal, passando
 para amarelada nos flancos e branca no ventre com uma linha escura no dorso.
 Apresenta 3 a 5 séries de grandes manchas escuras ao longo do corpo e pintas
nas nadadeiras.
Habitat  fundo e beira dos rios, em poços, remansos e boca de igarapés.
Ocorrência em todo o Brasil.
Alimentação  onívoro, alimentando-se de larvas bentônicas de insetos, algas,
moluscos, peixes e fragmentos de vegetais.
Ameaças  carne bastante apreciada, por isso bastante pescado. Poluição e
destruição do habitat são grandes ameaças.

mandube

MANDUBÉ (Ageneiosus brevifilis)



Características  peixe de couro com corpo alto e um pouco comprimido, cabeça larga e achatada e boca muito grande. O olho é lateral e a abertura branquial pequena. Raios das nadadeiras dorsal e anal duros e barbilhão ossificado. A denominação de "palmito", como também é conhecido, segundo moradores do Pantanal, advém da sua carne branca e macia. A coloração é azul escuro  no  dorso,  sendo  que  o  flanco  é  amarelado,


clareando em direção ao ventre. Espécie de médio porte, alcança cerca
de 50 cm de comprimento total e 2,5 kg de peso.
Habitat  ao longo dos rios, nos remansos entre as corredeiras.
Ocorrência  bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Hábitos  noturnos.
Alimentação  carnívoro, alimentando-se de peixes e
invertebrados (camarões e insetos).
Ameaças  é muito apreciada como alimento em algumas regiões
sendo muito pescado. Poluição e destruição do habitat são outras ameaças.




MATRINXÃ (Brycon cephalus)



matrinxa





Hábitos  realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de
água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo
das árvores, ao longo das margens.
Alimentação  onívora, alimentando-se de frutos, sementes, flores,
 insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes.
Ameaças  muito pescado.

Características  peixe de escamas com corpo alongado, um pouco
alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras
alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha
arredondada escura na região umeral. Os dentes são fortes,
multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior.
 C hega aos 80 cm de comprimento e 5 Kg de peso. Sua carne,
de paladar apurado, é muito consumida nas regiões
Centro Oeste e Norte do Pais.
Habitat  rios com águas claras e lagos, próximos a estruturas
 como paus submersos, onde espreitam suas presas.
Ocorrência  Amazônia

mussum


MUSSUM (Synbranchus marmoratus)



Características  forma corporal lembra uma cobra, mais comprimido apenas para trás do ânus. Olhos pequenos situados bem à frente da cabeça. Cinza-escuro a castanho, freqüentemente com manchinhas mais escuras esparsas pelas cabeças e corpo. Não apresenta nadadeiras peitorais nem pélvicas, e as nadadeiras dorsal e anal continuam com a caudal. Possui uma só abertura branquial localizada sob a cabeça. O corpo é nu (sem escamas) e pr oduz grande quantidade de mucosa tornando-o de difícil contenção. Pode atingir mais de 1 m de comprimento.
Habitat  charcos e águas pobres em oxigênio.
Ocorrência em todo o Brasil.


Hábitos adapta-se a condições extremas. É muito resistente a falta de oxigênio
, podendo sobreviver a longos períodos enterrado na lama. Quando falta água num
açude, e todos os peixes morrem por falta de oxigênio, o mussum ainda sobrevive,
 geralmente numa minúscula poça de lama. Isso é possível graças a uma câmara
bucal altamente irrigada que permite a troca de gases.

Alimentação  carnívoro voraz, alimenta-se de peixes e insetos.
Ameaças  é muito utilizado como isca na pesca do dourado.







pacu



PACU (Piaractus mesopotamicus)

Ocorrência  bacias dos rios Paraná e Uruguai. Ele ocorre em todo o Brasil
e nas regiões da Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Hábitos  peixe de piracema.
Alimentação  onívoro, alimentando-se de frutas, matéria vegetal em geral e
 pequenos peixes.
Reprodução  vem sendo reproduzido artificialmente em laboratório para
 repovoamente de represas e desenvolvimento da piscicultura.
Ameaças  carne é muito saborosa, por isso muito pescado. Poluição e destruição
 do habitat são também grandes ameaças.

Características  peixe de escamas com corpo comprimido, alto
e em forma de disco, apresentando quilha ventral com espinhos,
cujo número pode variar de 6 a mais ou menos 70. As escamas
são pequenas e numerosas e o osso maxilar é pequeno e sem
dentes. Alcança mais de 70 cm de comprimento e pode
pesar até 20 Kg. Dentes molariformes. C oloração cinza-escura
 no dorso e ventre amarelo dourado , podendo se alterar quanto
 aos tons devido o ambiente. Vem sendo muito utilizado na piscicultura
 e para a formação do híbrido tambacu em cruzamento com o tambaqui.
Habitat  rios e lagoas nas épocas de cheia

pacu manteiga

PACU MANTEIGA (Mylossoma aureum)



Características  Peixe de escama com corpo alto e comprimido, olhos grandes e dentes truncados, fortes, cortantes ou molariformes, dispostos em uma ou duas fileiras em ambas as maxilas. A cabeça e a boca são pequenas e apresentam uma quilha pré-ventral serrilhada. As escamas são diminutas, dando um aspecto prateado. Coloração não muito uniforme, geralmente com abdômen prata-amarelado, dorso castanho-escuro, acinzentando-se em direção à linha lateral, e nadadeiras peitorais e ventrais negras. Alcança comprimento máximo de 30 cm.
Habitat  rios, lagoas e na floresta inundada.
Ocorrência  bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.
Hábitos forma cardumes e desce os rios para desovar.
Alimentação  herbívora, com dieta consistindo fundamentalmente por frutos.


Reprodução  inicia-se na primavera, atingindo o auge no verão.
Ameaças  usado preferencialmente como peixe ornamental por isso
 muito procurado por aquariofilistas. A poluição e a destruição do habitat
são grandes ameaças também.




PEIXE CACHORRO (Acestrorhynchus lacustris)



peixe cachorro


Características  peixes de escamas diminutas com corpo alongado,
 um pouco comprimido, nadadeira dorsal na porção posterior do corpo,
 focinho longo, boca extremamente oblíqua, grande com dentes caninos
 pontudos na boca e no palato. Coloração clara, com uma mancha
 escura na base da nadadeira caudal, podendo apresentar outra mancha
 atrás do opérculo. Alcançam cerca de 35 cm de comprimento
total. Nadadeiras peitorais são bem desenvolvidas, permitindo movimentos
rápidos para cima quando o predador ataca sua presa.



Habitat ambientes lênticos (de águas paradas).
Ocorrência  bacia amazônica e do rio Paraná.
Alimentação piscívoros
Ameaças  poluição e destruição do habitat.

piabanha

PIABANHA (Brycon insignis)



Características  peixe de escamas que pode chegar a 80 cm de comprimento e 10 Kg de peso. Hoje em dia, não se encontram piabanhas com mais de 2 Kg. Possui o abdômen róseo e o dorso prateado. A mandíbula é projetada para a frente e a cabeça é achatada, duas características gerais dos peixes predadores.
Habitat  corredeiras, principalmente no tombo das cachoeiras. Porém, hoje é considerado um peixe raro, sendo encontrado somente nas cabeceiras dos rios e na foz do Rio Paraíba do Sul.


Ocorrência  exclusivo da bacia do Rio Paraíba do Sul, na região
Sudeste do Brasil.
Hábitos - durante o período das cheias a piabanha faz a piracema,
 que consiste em subir os rios durante o período de reprodução para
estimular a desova.
Alimentação  na fase juvenil, as piabanhas comem pequenos peixes e
 quando adultas se alimentam mais de frutos, flores e sementes, apesar
 de não perderem completamente a característica de carnívoras.
Reprodução  o macho atinge a maturidade sexual a partir do segundo
ano de vida e a fêmea, após o terceiro ano. A desova ocorre de dezembro
 a fevereiro, após a migração para as cabeceiras dos rios, e a fecundação
 é externa, sendo os ovos incubados em remansos e várzeas na época
das cheias. Os ovos são em pequena quantidade e grandes
(em relação a outras espécies).
 O crescimento é rápido. Cerca de 98 horas após a fecundação,
as larvas já têm o corpo todo pigmentado e as nadadeiras formadas.
 
Ameaças  espécie ameaçada de extinção pela distribuição restrita, poluição,
 destruição do habitat e pesca predatória.




PIAPARA (Leporinus obtusidens)



piapara


Características  peixe de escamas com corpo alongado e fusiforme,
 alcança em média 40 cm de comprimento e 1,5 Kg de peso.
Nadadeiras amareladas e a coloração prateada, com três manchas
 pretas nas laterais do corpo.
Habitat  poços profundos e margens, bem como na boca de lagoas,
 corixos e pequenos rios.
Ocorrência  bacia do Prata, dos rios Paraná e Paraguai, nos e stados
de Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, São Paulo,
 Minas Gerais, Paraná e Sul de Goiás.


Alimentação  onívora, alimentando-se de vegetais, insetos adultos e larvas.
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.

piau flamengo

PIAU FLAMENGO (Leporinus fasciatus)



Características  peixe de escamas importantes para a pesca de subsistência e para o comércio, mercados e feiras. Corpo alongado e fusiforme, boca pequena e dentes incisivos. Coloração do corpo amarelada, com 8 a 9 faixas escuras transversais sobre o corpo com três faixas na cabeça. A região inferior da cabeça é geralmente avermelhada e as nadadeiras são amareladas. Alcançam cerca de 30 cm de comprimento total.
Habitat  margens de rios, em locais com fundo arenoso e com pedras.


Ocorrência  bacia Amazônica e Araguaia-Tocantins.
Hábitos  são muito ariscos.
Alimentação onívora, com tendência a carnívora, consumindo
principalmente invertebrados (insetos).
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.




PIAU TRÊS-PINTAS (Leporinus freiderici)



piau tres pintas




Características  também conhecido como piau verdadeiro.
 Peixe de escama importante para a pesca de subsistência e para o
comércio local, mercados e feiras. C oloração prata com 3 manchas escuras
 nos flancos. Nadadeiras ligeiramente douradas e nadadeira caudal escura.
 Dentes em forma de pinça. Alcança 40 cm de comprimento e 2 kg de peso.
Habitat margens de rios, lagos e na floresta inundada.
Ocorrência  bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Alimentação  onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos)
ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de alimentos.
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.

piauçu

PIAUÇU (Leporinus macrocephalus)



Características  peixe de escamas com corpo curto e grosso, boca grande e terminal. Coloração cinza escuro, principalmente por causa da borda lateral escura das escamas. Indivíduos jovens podem apresentar barras transversais nos flancos. Os adultos apresentam 3 manchas escuras, alongadas verticalmente, sendo a mais posterior algumas vezes difusa. Indivíduos muito grandes não apresentam barras nem manchas. Alcança 60 cm de comprimento total, podendo pesar até 5 Kg.
Habitat  margens dos rios, embaixo de camalhotes e bocas de lagoas.


Ocorrência  Pantanal Mato-grossense bem como nos estados de Minas Gerais,
 Goiás e São Paulo.
Alimentação  onívora, com tendência a herbívora, alimentando-se de caranguejos,
frutas e pequenos peixes.
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.






pintado


PINTADO (Pseudoplatystoma corruscans)
Características  peixe de couro com coloração acinzentada com
diversas pintas pretas cilíndricas pelo corpo. Apresenta longos
barbilhões e o seu ventre tem uma coloração esbranquiçada.
É apreciado por sua carne muito saborosa. Pode alcançar pesos
 próximos de 80 kg e quase 2 m de comprimento.
Apresenta ferrões junto às nadadeiras laterais e dorsal.
Cabeça grande e achatada que chega a ter uma dimensão
entre 1/4 a 1/3 do tamanho do corpo. Corpo alongado e roliço.

Habitat calhas dos rios, embaixo de malhas de aguapés e camalotes e em
bocas de corrichos.
Ocorrência  em várias bacias brasileiras com maior importância no Pantanal
e na bacia do Rio São Francisco (estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas,
Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul).
Hábitos noturnos. R ealiza migrações de desova.
Alimentação  carnívoro , alimentando-se principalmente da tuvira, minhocuçu
 e pequenos peixes. Pode ser utilizado no controle de população de tilápias em
açudes e tanques.
Reprodução  já se consegue a reprodução em laboratório, o que permite o
desenvolvimento da espécie em piscicultura.
Ameaças  vem sendo muito utilizado como peixe ornamental para aquários
 de água doce, despertando o interesse dos aquariofilistas e o tráfico desses
animais. A poluição, destruição do habitat e a pesca predatória também são
 grandes ameaças.

piracanjuba

PIRACANJUBA (Brycon orbignyanus)



Características  peixe de escamas, de grande porte (a fêmea chega a atingir 80 cm de comprimento e cerca de 8 Kg e o macho 68 cm e quase 4 Kg ), apresenta um corpo fusiforme e comprimido e boca bem ampla. Dorso castanho-escuro prateado com reflexos esverdeados e nadadeiras vermelhas, com uma significativa mancha negra na base do pedúnculo caudal, que se estende até os raios caudais medianos. Sua carne é meuit aprecciada.
Habitat  águas claras, canal dos rios, nas áreas próximas às margens, em locais de corredeiras e principalmente nos locais em que as árvores costumam se "deitar" no rio.


Ocorrência  Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais,
Paraná e no Sul de Goiás.
Hábitos  peixe de piracema.
Alimentação  frutos, pequenos peixes e insetos.
Reprodução  migração reprodutiva acontece entre setembro e
outubro e a desova entre novembro e janeiro.
Ameaças  espécie rara, encontra-se ameaçada de extinção
devido à destruição das matas ciliares, pesca predatória, e poluição.




PIRAÍBA (Brachyplatystoma filamentosum)



piraiba




Características  é o maior peixe de couro da bacia amazônica, podendo alcançar
 3 m de comprimento e 150 Kg de peso. Corpo roliço, cabeça deprimida com os
 olhos pequenos e situados no seu topo. Os barbilhões maxilares são roliços e
 muito longos, chegando a cerca de duas vezes o tamanho do corpo nos jovens
cerca de 2/3 do corpo no adulto. O segundo par de barbilhões mentonianos
 é pequeno, alcançando apenas a base da nadadeira peitoral. A base da nadadeira
adiposa é aproximadamente  do  mesmo  tamanho  que  a base da
anal. A boca é subinferior, com a placa dentígera da maxila superior localizada
 parcialmente à frente daquela da maxila inferior. Os jovens apresentam o corpo
 de coloração clara com varias máculas escuras e arredondadas na sua porção
terminal superior as quais desaparecem à medida que o peixe cresce.
Nos adultos a coloração é cinza-escura-amarronzada no dorso e clara no ventre.
Sua carne não é apreciada.
Habitat  calhas profundas dos grandes rios, não entrando na floresta inundada
 ou nos lagos das várzeas.
Ocorrência  bacia Amazônica
Alimentação  piscívora.



PIRANHA (Pygocentrus piraya)

piranha


Características  também conhecida como piranha do São Francisco,
é uma das mais ferozes. Pode chegar a 60 cm de comprimento. Corpo ovalado,
 lateralmente comprimido, apresentando uma quilha dorsal e uma outra
 ventral de escamas modificadas, que possivelmente facilitam seu deslocamento
 na água. As escamas são muito pequenas. Boca com dentes em forma triangular,
sendo que os da mandíbula (parte inferior) são mais desenvolvidos que os
do maxilar superior. As pontas dos dentes superiores encaixam perfeitamente
entre as duas pontas dos dentes inferiores. A borda de cada dente corta
 como uma navalha, permitindo, com isso, que a carne da presa seja
cortada em pequenos pedaços. Essa peculiaridade explica a ocorrência dos
sérios e comuns acidentes com piranhas. Carne muito apreciada.
Habitat  rios, lagoas e represas.
Ocorrência  do norte da Amazônia até a costa oeste do Rio Grande do Sul.
Hábitos  vivem em grandes cardumes
Alimentação  predadoras, carnívoras por excelência.
Ameaças  poluição e destruição do habitat.

 



PIRANHA PRETA (Serrasalmus rhombeus)
piranha preta



Características  peixe de escamas com corpo rombóide e um pouco comprimido, mandíbula saliente e dentes afiados. Coloração uniforme, variando do cinza ao preto nos indivíduos adultos. Os jovens são mais claros com manchas escuras. Alcança 40 cm de comprimento e é a maior piranha da Amazônia.
Habitat  rios de águas claras e pretas
Ocorrência  bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
Hábitos  são solitários.
Alimentação  carnívora, alimentando-se de peixes e invertebrados.
Ameaças  poluição e destruição do habitat.





PIRANHA VERMELHA (Pygocentrus nattereri)



piranha vermelha




Características  peixe de escamas bastante apreciado, principalmente
 para fazer o famoso caldo de piranha, considerado afrodisíaco. Corpo
 rombóide e comprimido, focinho curto, arredondado, mandíbula saliente
 e dentes afiados. Entre todas as piranhas é a que possui o focinho mais
rombudo. Coloração cinza no dorso e avermelhada no ventre e na região
 inferior da cabeça. Nadadeiras peitoral, ventral e anal alaranjadas.
Alcança 30 cm de comprimento total.
Habitat  rios, lagos e lagoas de águas barrentas.
Ocorrência  bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata,
São Francisco e açudes do Nordeste.
Hábitos vive em cardumes pequenos ou até com mais de 100 indivíduos.
 Sensível à falta de oxigênio.
Alimentação  piscívora
Ameaças  poluição e destruição do habitat.





PIRAPITINGA (Piaractus brachypomus)



pirapitingaCaracterísticas  peixe de escamas que pode alcançar até 80 cm de comprimento e 20 Kg de peso . Também conhecido como pacu-negro. Corpo romboidal, alto e comprimido. Nadadeira adiposa sem raios. Cabeça pequena e dentes molariformes. A coloração é cinza arroxeado uniforme nos adultos e cinza claro com manchas alaranjadas nos jovens. Dorso escuro, nadadeiras amareladas.
Habitat lagos e em regiões da mata alagada.
Ocorrência  bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.
Hábitos  realiza a piracema na época da cheia, desovando em águas frias e rasas. Permanece nos rios durante a  época de  seca e  entra nos  lagos, lagoas e


matas inundadas durante as cheias, onde é comum encontrá-la
debaixo das árvores se alimentando dos frutos ou sementes que
 caem na água.
Alimentação  herbívora, com tendência a frugívora.
Ameaças  pesca excessiva, poluição e destruição do habitat.




PIRAPUTANGA (Brycon microlepis)




piraputanga

 



Características  o nome piraputanga é de origem guarani,
e refere-se à cor vermelha das nadadeiras e da carne, muito apreciada.
 Os dentes são tricúspides, e apresentam-se em três fileiras no
pré-maxilar (um caráter próprio do gênero Brycon).
O corpo e o comportamento da piraputanga, da mesma forma que
as outras espécies do gênero Brycon, lembram as trutas.
Atinge 50 cm de comprimento e 3 Kg de peso. Peixes de escamas
com corpo alongado e um pouco comprimido. Logo após retirados
da água a cor é amarelada, a nadadeira caudal é vermelha, com uma
 faixa preta que começa no pedúnculo caudal e chega até os raios
 centrais da nadadeira caudal. As demais nadadeiras são alaranjadas.
As escamas do dorso são claras no centro, com as bordas escuras.
 Apresentam uma mancha umeral escura e arredondada.
Habitat pequenas correntezas, remansos de corixos à beira dos rios,
 poços e embaixo de árvores frutíferas.
Ocorrência  bacia do Paraná-Paraguai na região Centro-oeste.
Hábitos  apresenta comportamento de piracema. Realiza grandes
 migrações em busca das cabeceiras dos rios para a procriação na época
das chuvas.
Alimentação  omnívoro. C açam pequenos peixes e alimentam-se
também de frutos , flores e insetos.
Ameaças  está ameaçada e criticamente em perigo devido
à destruição do seu ambiente. É mais uma das espécies diretamente
 afetadas pela construção de barragens, bem como pelo processo
de desmatamento, já que se alimenta de frutos e insetos derivados
da mata ciliar.




PIRARARA (Phractocephalus hemeliopterus)



pirararaCaracterísticas  peixe de couro de corpo robusto, que alcança 50 kg e pelo menos 1,3 m do focinho à separação dos dois lobos da nadadeira caudal. Cabeça extremamente ossificada, achatada e grande, apresentando um forte contra-sombreado ( a parte superior é bem escura, e a superior é branca), assim como nadadeiras, adiposa, dorsal e anal de cor laranjada brilhante. Coloração geral do corpo é cinza-escura com uma faixa longitudinal branco-amarelado ao longo dos flancos,  indo da  cabeça à nadadeira caudal.


Essas características fazem da pirarara o peixe de couro mais
colorido da bacia amazônica.
Habitat  poços e canais dos médios e grandes rios
Ocorrência  bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
Alimentação  omnívoro. Alimenta-se de crustáceos, peixes e frutos.
Ameaças  destruição do habitat e poluição.




PIRARUCU (Arapaima gigas)



pirarucu




Características  é o maior peixe de escamas de água doce do
Brasil e um dos maiores do mundo, atingindo comprimento máximo
 de 2,10 m e 112 Kg de peso. Corpo de forma cilíndrica,
 largas e imbricadas escamas. A cabeça é achatada e as mandíbulas
são salientes. De olhos amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes,
mexem-se continuamente, como se o peixe de modo curioso estivesse
observando tudo que em sua volta passa. A coloração geral do
corpo é marrom-esverdeada, escura no dorso a avermelhada nos flancos,
 sendo a intensidade variável de acordo com o tamanho do individuo e
 com o tipo de água em que vive.  É  uma  espécie  que  tem  respiração  acessória,
utilizando-se do oxigênio dissolvido na água, mas principalmente do ar e,
 por isso, tem que subir freqüentemente à superfície d'água. Sua língua seca
 é usada pelos indígenas para raspar a semente do guaraná e obter o seu pó.
 Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne,
é considerado como o bacalhau brasileiro. Além da carne,
também suas escamas, língua e couro são aproveitados,
 principalmente para confecção de artesanatos.
Habitat  águas rasas dos rios e lagos.
Ocorrência  parte setentrional da América do Sul.
Hábitos  se desloca lentamente, engolindo ar que é direcionado à bexiga aérea,
 a qual se comunica com o esôfago e funciona como pulmão. Devido a esse fato,
 ele deve subir à superfície a cada 10-20 minutos, ficando a mercê do arpoador.
Alimentação  omnívoro. Alimenta-se, basicamente, de peixes, apesar de
também comer caramujos, camarões de água doce, cágados, cobras, anfíbios,
 caranguejos, seixos, areia, entre outros. Quando jovens alimentam-se
de plâncton que, mais tarde, são complementados pelos peixes.
Reprodução  a época de sua reprodução vai de dezembro a maio,
e a desova ocorre em água rasa - 0,8 m a 1,5 m - onde os adultos
 preparam um ninho no fundo arenoso. Cada fêmea deposita cerca de 180 mil ovos
em diferentes ninhos . As larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas
 à cabeça do pai que, nessa época, apresenta uma cor escura. Durante esse período,
 a proteção é garantida pela fêmea, que nada em volta do pai e dos filhotes.
Alcança a maturidade sexual nos primeiros 4 a 5 anos de vida.
Predadores naturais  quando jovens, correm o risco de virar comida
dos pirarucus adultos.
Ameaças  pesca predatória, destruição do habitat e poluição.





SURUBIM (Pseudoplatystoma fasciatum)



surubim




Características  peixe de couro que pode alcançar 1,2 m
de comprimento e 20 kg . Conhecido também como cachara.
 Corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada.
A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em
direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral.
Pode ser separada das outras espécies do gênero
pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares,
começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral.
 Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas
no final das faixas. Carne muito apreciada.
Habitat  poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas.
Ocorrência  regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de São Paulo,
 Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Hábitos  realiza migração reprodutiva rio acima a partir do início da enchente.
Alimentação  piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas,
em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta.
Ameaças  pesca predatória, destruição do habitat e poluição.






SURUBIM CHICOTE (Sorubimichthys planiceps)



surubim chicoteCaracterísticas  peixe de couro de grande porte, pode alcançar mais e 1,50 m de comprimento total. Corpo muito alongado e roliço, com cabeça achatada e mais larga que o resto do corpo. Focinho arredondado, sendo que o maxilar superior é maior que a mandíbula deixando aparecer uma placa de dentes diminutos quando a boca está fechada. Barbilhões longos. Coloração cinza escura, sendo que uma faixa clara e estreita se estende da nadadeira peitoral até o meio da nadadeira caudal. A região dorsal e as nadadeiras são cobertas por pintas escuras.
Habitat  leito dos rios.
Ocorrência  bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.
Hábitos  realiza migração reprodutiva.
Alimentação  principalmente peixes.
Reprodução  desova no início da enchente.
Ameaças  pesca predatória, destruição do habitat e poluição.





TAMBACU



tambacu 
   








Características  h íbrido, originário do cruzamento da fêmea de tambaqui com o macho do pacu, possui a forma arredondada dos mesmos. Apresenta características superiores às do pacu no que tange ao crescimento e qualidade da carne. As características superiores as do tambaqui, referem-se a resistência ao frio e a doenças. Menos sensível que o tambaqui ao clima subtropical, pode adaptar-se a temperaturas abaixo de 20º C.
Habitat  açudes e tanques de piscicultura.
Ocorrência  região sudeste.
Alimentação  plâncton, seres animais sobre o fundo, frutas flores, castanhas, folhas, insetos aquáticos, caracóis, sementes e grãos de cereais, pequenos peixes e brotos de plantas aquáticas.




TAMBAQUI (Colossoma macropomum)



tambaqui




Características  pode alcançar um comprimento padrão
 (medido entre o focinho e a base da nadadeira caudal)
de 90 cm e um peso aproximado de 30 Kg . Apresenta
uma dentição poderosa, adaptada para quebrar as
duras castanhas que fazem parte de sua dieta. Em suas brânquias
podem ser observados espinhos longos e finos que são os
rastros branquiais, utilizados especialmente durante a fase juvenil
para filtragem do zooplâncton. Tem a carne bastante apreciada.
 peixe de escamas com corpo romboidal, alto, achatado e serrilhado
 no peito. Nadadeira adiposa curta com raios na extremidade,
dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos.
A coloração geralmente é parda na metade superior e
preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara
ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro
 com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo.
Habitat  matas inundadas
Ocorrência  região Norte, além dos Estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo,
Minas Gerais e Paraná.
Hábitos  apresentam comportamento de piracema. Espécie migradora,
 realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia
 entra na mata inundada para se alimentar.
Alimentação  onívoro. D emonstra preferência por sementes de castanheiras
 e de palmeiras. Alimenta-se de plâncton, seres animais sobre o fundo, frutas,
insetos aquáticos, caracóis, sementes e grãos de cereais, pequenos peixes e folhas
 e brotos de plantas aquáticas.
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.






TRAÍRA (Hoplias malabaricus)



trairaCaracterísticas  peixe de escamas que atinge 60 cm de comprimento e 4 K de peso. Corpo cilíndrico, boca grande, olhos grandes e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. Coloração marrom ou preta manchada de cinza.Possui dentes poderosos e afiadíssimos. Língua áspera ao tato, o que a diferencia do trairão, que apresenta a língua lisa. É utilizado em açudes e represas como controlador de populações demasiadamente prolíficas como tilápias e piabas. Tem alta resistência a locais com pouco oxigênio. Apesar do excesso de espinhas, em alguma regiões é bastante apreciado como alimento.


Habitat  águas paradas de lagos, represas, brejos, remansos e
rios tendo preferência por barrancos com vegetação onde espreitam
 e emboscam suas presas.
Ocorrência  todo o Brasil.
Hábitos  temperamento agressivo e solitário. Caçam, preferencialmente,
 ao amanhecer e ao entardecer. Altamente territorialista. É mais ativo
durante a noite.
Alimentação  carnívoro, alimentando-se de pequenos peixes, rãs e insetos.
 Espera a presa imóvel junto ao fundo de lama ou em locas de pedras,
desferindo um bote rápido e fatal.
Ameaças  poluição e destruição do habitat.







TRAIRÃO (Hoplias lacerdae)



trairão





Características peixe de escamas maior que a traíra, atinge
 20 Kg e 1 m de comprimento. Corpo cilíndrico. Coloração é quase
negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado.
Habitat  águas rasas com galhadas, troncos, juncos e capim em
 remansos de rios, lagoas e represas sempre emboscando suas presas.
Ocorrência  Amazonas, Pará, Mato Grosso e São Paulo.
Hábitos  costuma conviver em vários indivíduos não chegando no
entanto a formar grandes cardumes.
Alimentação  piscívora, muito voraz.
Ameaças  poluição e destruição do habitat.




TUCUNARÉ (Cichla ocellaris)



tucunareCaracterísticas  peixe de escamas com corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia . O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e número de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal. Carne muito apreciada.


Habitat  açudes, represas, rios e tanques de piscicultura.
Ocorrência  de origem amazônica, está disseminado pelas
regiões sudeste. Centro-oeste e nordeste do Brasil.
Hábitos  rápido, agressivo, forte e até estúpido. Sedentários
 (não realizam migrações). Têm hábitos diurnos.
Alimentação  carnívoro. Alimentam-se principalmente de
 peixes e camarões. Perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque,
 não desistem até conseguir capturá-las.
Reprodução  formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos,
onde constroem ninhos e cuidam da prole.
Ameaças  pesca predatória, poluição e destruição do habitat.





CAPARARI (Pseudoplatystoma tigrinum)



caparariCaracterísticas  peixe de couro com corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo esbranquiçada abaixo da linha lateral. Manchas pretas irregulares, como de um tigre, que começam na região dorsal e se estendem até abaixo da linha lateral. Apresenta estreitamento da cabeça. Espécie de  grande


porte, podendo alcançar mais de 1,30 m de comprimento total.
 É importante na pesca comercial e esportiva.
Habitat 
matas inundadas, lagos, canal dos rios e praias.
Ocorrência  bacia Amazônica
Hábitos  realiza migrações de desova rio acima durante a seca
 ou início das chuvas.
Alimentação  piscívoro
Ameaças  poluição, destruição do habitat e pesca excessiva.







DOURADO (Salminus maxillosus)

dourado

 
 
Características  conhecido como o "rei do rio", é das
espécies mais atraentes para a pesca esportiva pela
disposição de luta, beleza e pela exuberância de sabor.
 Pode alcançar peso superior a 25 kg e mais de 1 m de
comprimento. A presenta uma coloração dourada por
todo o corpo com reflexos avermelhados . Cada escama
 tem um pequeno risco preto no meio, formando assim
linhas longitudinais da cabeça a cauda.
Habitat  águas rápidas, corredeiras e cachoeiras,
assim como as margens de barranco, bocas de corixos e
 galhadas no meio dos rios.
Ocorrência  bacia do Paraná, bacia de São Francisco,
bacias do Rio Doce e do Paraíba do Sul
(estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco,
Bahia, Alagoas, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná,
 Rio Grande do Sul e no Sul de Goiás).
Hábitos  costuma nadar em cardumes e em águas rápidas.
Alimentação  carnívoro voraz, alimenta-se de qualquer
espécie de peixe, inclusive de pequenas aves, embora prefira
lambaris e sardinhas.
Reprodução  se reproduz durante a Piracema, necessita da
 correnteza dos rios para completar o seu ciclo reprodutivo.
Ameaças  espécie cada vez mais difícil de se encontrar,
praticamente não é mais encontrado em muitos rios, onde antes
 era abundante. A construção de barragens e o represamento
 dos rios têm trazido problemas para a sobrevivência
desse peixe, impedindo a sua reprodução. A pesca predatória,
 a poluição e destruição do habitat são também grandes ameaças.



JAÚ (Paulicea luetkeni)

jau

 
Características  é um dos maiores peixes de couro da região
Amazônica e, certamente, da região Neotropical. Considerado
o maior dos bagres. A sua cabeça é bastante ampla e achatada,
enquanto que o corpo se afina bastante rapidamente em direção à cauda.
Boca bem desenvolvida e nadadeiras peitorais e dorsal com espinhos.
Sua coloração é parda ou verde-azeitona e o ventre, esbranquiçado.
Pode atingir 1,90 m de comprimento e mais de 100 kg de peso.
Habitat  no canal do rio, cachoeiras , poços profundos e
junto as margens nas baías.
Ocorrência  bacias do Amazonas, do Paraná e do Prata
(regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de São Paulo,
Minas Gerais e Paraná).
Hábitos  migra para reproduzir. Noturno.
Alimentação  se alimenta de peixes de escama durante a
época seca (foi observada a captura específica de curimbas).
Reprodução  uma fêmea de 70 kg apresenta ovários com 4 kg,
 com mais de 3,5 milhões de óvulos. Ameaças  prejudicado pela
construção de barragens. A pressão de pesca pelos frigoríficos
que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável
pela queda da captura da espécie na Amazônia. Poluição e destruição
do habitat são outras ameaças.




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